quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Apreciação Final

Após a realização de pesquisas e coletas de dados sobre o assunto, chegamos à conclusão de que a AIDS (Síndrome da Imuno Deficiência Adquirida) é sim a mais perigosa e pior DST (Doença Sexualmente Transmíssivel), pois ela é a única doença que ataca e compromete todo o sistema imunológico, deixando o corpo humano totalmente, sem defesa e propenso a infecções, desse modo a pessoa portadora da AIDS e do vírus HIV (Vírus da Imuno Deficiência Humana) pode morrer devido a um simples resfriado, pois como a defesa do organismo está destruída ela não possui meios de se proteger e combater o vírus da gripe.

A AIDS é considerada por nós pior do que a Hepatite B, doença esta que também é transmitida sexualmente, para esta doença já existe uma vacina preventiva, tornando a sua prevenção algo mais seguro e fácil, caso que para AIDS ainda não existe uma vacina preventiva.
Hoje já existe medicamentos que auxiliam o organismo prejudicado pelo HIV a produzir e aumentar a taxa dos linfócitos CD4, células muito importantes na defesa imunológica do organismo, possibilitando que as pessoas portadoras da AIDS e do vírus HIV consigam viver suas vidas o mais normal possível, porém ainda vale ressaltar que a AIDS, já foi considerada como uma epidemia, pois o número de pessoas que morriam devido a essa doença eram assustadores.

Maneiras de se abordar o tema AIDS em sala de aula

Em outra postagem deste blog sugerimos o livro "Aprendendo sobre a AIDS e as doenças sexualmente transmissíveis" como sugestão de material para se trabalhar as DST'S em sala de aula.
Uma outra maneira interessante de abordagem do tema AIDS em sala de aula é utilizando o livro "8 jeitos de mudar o mundo". O livro explica e apresenta a Declaração do Milênio, ou seja, um acordo feito por vários países (o Brasil também participou deste acordo) para melhorar o mundo até 2015. Entre os 8 objetivos que precisam ser alcançados para melhorar o mundo, merece destaque o combate a AIDS e outras doenças.

Link do livro:
http://www.educardpaschoal.org.br/web/upload/NossosLivros/8_Jeitos_Escola.pdf

Aprendendo sobre a AIDS e doenças sexualmente transmissíveis

O livro Aprendendo sobre a AIDS e as doenças sexualmente transmissíveis é uma publicação bem interessante do Ministério da Saúde. Sua primeira publicação aconteceu no ano de 1998.
Este é um livro que serve como um manual de consulta de orientação sobre a AIDS. O diferencial desta pequena publicação é a mescla de histórias com personagens fictícios e discussões sobre as doenças sexualmente transmissíveis e métodos de prevenção.
Vale a pena ler esta pequena publicação, pois ela serve também como material de apoio para os professores, pois devido as histórias e a forma simples de como foi abordado as DST´S podemos utilizar esse material como meio de esclarecimento e prevenção para nossos alunos quando abordamos esses assuntos em sala de aula.

Link para download do livro:
http://www.aids.gov.br/sites/default/files/Livro_da_Familia.pdf


Notícia recente e interessante!!!

Vale a pena ler essa notícia recente publicada em um site da internet sobre a situação da AIDS no Brasil.


Brasil é referência, mas Aids cresce na Região Norte, diz Unaids. Relatório Mundial da Epidemia de Aids 2010 foi divulgado nesta terça-feira.
Segundo coordenador do Unaids, norte do Brasil tem situação adversa.


O Relatório Mundial da Epidemia de Aids 2010, elaborado pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids), divulgado nesta terça-feira (23), afirma que "esforços precoces e continuados de prevenção e tratamento do HIV conseguiram conter a epidemia" de Aids no Brasil.
De acordo com o coordenador da Unaids no Brasil, Pedro Chequer, o Brasil continua sendo referência na prevenção e no tratamento da Aids, porém, ainda há problemas, tais como o aumento do número de casos na Região Norte do país.
Os dados detalhados sobre o Brasil serão divulgados somente no dia 1º dezembro, mas Chequer fez nesta terça uma análise sobre a situação do país. "A Região Sudeste apresenta tendência de queda e no Brasil como um todo a epidemia está estável, mas continua aumentando no norte do país", disse Chequer.
"O norte do país apresenta uma situação adversa, que exige por parte dos governos da região, e com apoio e mobilização do governo federal, [esforço] no sentido da reversão", explicou.
Segundo dados do Boletim Epidemiológico Aids/DST 2009, a taxa de incidência (por 100 mil habitantes) de casos de Aids notificados na Região Norte passou de 15,4, em 2007, para 18,6, em 2008.
Chequer avalia que o problema está na utilização dos recursos. "Eu diria que o problema está mais na execução, a partir de alguns estados e municípios que precisam refletir politicamente e verificar sua capacidade instalada no sentido de utilizar o recurso que o governo federal coloca à disposição", afirmou.
Ele apontou como causas para o aumento dos casos de Aids no norte do Brasil "dificuldades físicas" e a presença "um pouco tênue" do Sistema Único de Saúde (SUS) na região. "Há necessidade realmente de uma revisita de agenda política na Região Norte no sentido de reverter esse quadro". Sobre os governantes dos estados da Região Norte, Chequer afirmou que "há necessidade de sensibilizá-los mais" sobre a prevenção e tratamento da Aids.
De acordo com Chequer, há programas de Aids estabelecidos em 600 municípios do Brasil, o que segundo ele equivale a a 90% da população. "Agora há necessidade de expandir esses serviços para os pequenos municípios e facilitar o acesso ao teste e diagnóstico", afirmou.
O diretor do programa de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Dirceu Greco, afirmou que o Brasil "se destaca, mas o sucesso não é completo". Segundo ele, o número de infectados no país está estabilizado, porém em um um patamar alto.
No Brasil, cerca de 600 mil pessoas estão infectados com o HIV, segundo Chequer. Este número mantém-se estável desde o ano 2000.
Sobre o aumento do número de casos de Aids na Região Norte, Greco explicou que "há um processo de inequidade no país".
Link onde foi publicada a notícia:

Situação atual da AIDS

Apesar dos esforços e de campanhas educativas, os números em relação aos casos de AIDS no mundo batem vários recordes. Conforme, dados divulgados em 2005, pela Unaids, o mundo registraria 5 milhões de novas infecções, 3 milhões de mortos e um total de 40,3 milhões de pessoas infectadas pelo HIV. Em 2003, esse número era de 37,2 milhões.
O total de soropositivos no mundo cresce a cada ano. Atualmente a população afetada pelo vírus HIV é o dobro da que existia em 1995. Desde de 1981, a doença já matou 25 milhões de pessoas, o que a torna uma das epidemias mais trágicas registradas.
Segundo dados, de 1991 até 2007, o número de pessoas que foram infectadas pelo vírus HIV passou de 10 milhões para 33 milhões. Em 2007, o número de vítimas fatais ultrapassou 2,1 milhões. De 2006 para 2007, a Unaids estima em 2,5 milhões de novos infectados, o que corresponde 6.800 novos casos por dia.
Nenhum país está livre da AIDS. A África subsaariana é a região mais afetada, com 22,5 milhões, ou 61% do total de infectados, e com 76% das mortes registradas no mundo.
No Brasil, a Unaids e o Ministério da Saúde publicaram relatórios que explicitam que a doença está disseminada em todos os estados. Em 1996, os homossexuais e bissexuais, entre 13 e 24 anos, representavam 24,1% do total de casos da doença. Em 2007, a proporção subiu para 41% dos casos na mesma faixa etária.
Dados do Ministério da Saúde apontam que, entre jovens, o grupo feminino passou a ser o mais vulnerável a doença. Para cada 10 mulheres infectadas pelo vírus HIV, há apenas 6 homens. Em 1996, a proporção era de 14 homens infectados para uma mulher. De acordo com o Ministério da Saúde, dois fatores influenciaram essa evolução, são eles: dificuldade de acesso aos serviços de saúde e resistências culturais.
A tendência em nosso país é a queda de número de novos casos de infecção pelo vírus HIV. Em 2002, forma notificados 38.816 casos. Em 2006, 32.628, uma queda de 6 mil casos. Porém, esses dados não dispensam medidas preventivas em relação a essa doença, que ainda não tem cura.
O Relatório das Nações Unidas fez menção a situação da AIDS no Brasil, reconhecendo que o país consegue manter a epidemia em níveis considerados baixos.

Bibliografia auxiliar:
BALDESSIN, Anísio. AIDS: o que precisamos saber para prevenir e cuidar? Paulus: São Paulo, 2008.