quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Apreciação Final

Após a realização de pesquisas e coletas de dados sobre o assunto, chegamos à conclusão de que a AIDS (Síndrome da Imuno Deficiência Adquirida) é sim a mais perigosa e pior DST (Doença Sexualmente Transmíssivel), pois ela é a única doença que ataca e compromete todo o sistema imunológico, deixando o corpo humano totalmente, sem defesa e propenso a infecções, desse modo a pessoa portadora da AIDS e do vírus HIV (Vírus da Imuno Deficiência Humana) pode morrer devido a um simples resfriado, pois como a defesa do organismo está destruída ela não possui meios de se proteger e combater o vírus da gripe.

A AIDS é considerada por nós pior do que a Hepatite B, doença esta que também é transmitida sexualmente, para esta doença já existe uma vacina preventiva, tornando a sua prevenção algo mais seguro e fácil, caso que para AIDS ainda não existe uma vacina preventiva.
Hoje já existe medicamentos que auxiliam o organismo prejudicado pelo HIV a produzir e aumentar a taxa dos linfócitos CD4, células muito importantes na defesa imunológica do organismo, possibilitando que as pessoas portadoras da AIDS e do vírus HIV consigam viver suas vidas o mais normal possível, porém ainda vale ressaltar que a AIDS, já foi considerada como uma epidemia, pois o número de pessoas que morriam devido a essa doença eram assustadores.

Maneiras de se abordar o tema AIDS em sala de aula

Em outra postagem deste blog sugerimos o livro "Aprendendo sobre a AIDS e as doenças sexualmente transmissíveis" como sugestão de material para se trabalhar as DST'S em sala de aula.
Uma outra maneira interessante de abordagem do tema AIDS em sala de aula é utilizando o livro "8 jeitos de mudar o mundo". O livro explica e apresenta a Declaração do Milênio, ou seja, um acordo feito por vários países (o Brasil também participou deste acordo) para melhorar o mundo até 2015. Entre os 8 objetivos que precisam ser alcançados para melhorar o mundo, merece destaque o combate a AIDS e outras doenças.

Link do livro:
http://www.educardpaschoal.org.br/web/upload/NossosLivros/8_Jeitos_Escola.pdf

Aprendendo sobre a AIDS e doenças sexualmente transmissíveis

O livro Aprendendo sobre a AIDS e as doenças sexualmente transmissíveis é uma publicação bem interessante do Ministério da Saúde. Sua primeira publicação aconteceu no ano de 1998.
Este é um livro que serve como um manual de consulta de orientação sobre a AIDS. O diferencial desta pequena publicação é a mescla de histórias com personagens fictícios e discussões sobre as doenças sexualmente transmissíveis e métodos de prevenção.
Vale a pena ler esta pequena publicação, pois ela serve também como material de apoio para os professores, pois devido as histórias e a forma simples de como foi abordado as DST´S podemos utilizar esse material como meio de esclarecimento e prevenção para nossos alunos quando abordamos esses assuntos em sala de aula.

Link para download do livro:
http://www.aids.gov.br/sites/default/files/Livro_da_Familia.pdf


Notícia recente e interessante!!!

Vale a pena ler essa notícia recente publicada em um site da internet sobre a situação da AIDS no Brasil.


Brasil é referência, mas Aids cresce na Região Norte, diz Unaids. Relatório Mundial da Epidemia de Aids 2010 foi divulgado nesta terça-feira.
Segundo coordenador do Unaids, norte do Brasil tem situação adversa.


O Relatório Mundial da Epidemia de Aids 2010, elaborado pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids), divulgado nesta terça-feira (23), afirma que "esforços precoces e continuados de prevenção e tratamento do HIV conseguiram conter a epidemia" de Aids no Brasil.
De acordo com o coordenador da Unaids no Brasil, Pedro Chequer, o Brasil continua sendo referência na prevenção e no tratamento da Aids, porém, ainda há problemas, tais como o aumento do número de casos na Região Norte do país.
Os dados detalhados sobre o Brasil serão divulgados somente no dia 1º dezembro, mas Chequer fez nesta terça uma análise sobre a situação do país. "A Região Sudeste apresenta tendência de queda e no Brasil como um todo a epidemia está estável, mas continua aumentando no norte do país", disse Chequer.
"O norte do país apresenta uma situação adversa, que exige por parte dos governos da região, e com apoio e mobilização do governo federal, [esforço] no sentido da reversão", explicou.
Segundo dados do Boletim Epidemiológico Aids/DST 2009, a taxa de incidência (por 100 mil habitantes) de casos de Aids notificados na Região Norte passou de 15,4, em 2007, para 18,6, em 2008.
Chequer avalia que o problema está na utilização dos recursos. "Eu diria que o problema está mais na execução, a partir de alguns estados e municípios que precisam refletir politicamente e verificar sua capacidade instalada no sentido de utilizar o recurso que o governo federal coloca à disposição", afirmou.
Ele apontou como causas para o aumento dos casos de Aids no norte do Brasil "dificuldades físicas" e a presença "um pouco tênue" do Sistema Único de Saúde (SUS) na região. "Há necessidade realmente de uma revisita de agenda política na Região Norte no sentido de reverter esse quadro". Sobre os governantes dos estados da Região Norte, Chequer afirmou que "há necessidade de sensibilizá-los mais" sobre a prevenção e tratamento da Aids.
De acordo com Chequer, há programas de Aids estabelecidos em 600 municípios do Brasil, o que segundo ele equivale a a 90% da população. "Agora há necessidade de expandir esses serviços para os pequenos municípios e facilitar o acesso ao teste e diagnóstico", afirmou.
O diretor do programa de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Dirceu Greco, afirmou que o Brasil "se destaca, mas o sucesso não é completo". Segundo ele, o número de infectados no país está estabilizado, porém em um um patamar alto.
No Brasil, cerca de 600 mil pessoas estão infectados com o HIV, segundo Chequer. Este número mantém-se estável desde o ano 2000.
Sobre o aumento do número de casos de Aids na Região Norte, Greco explicou que "há um processo de inequidade no país".
Link onde foi publicada a notícia:

Situação atual da AIDS

Apesar dos esforços e de campanhas educativas, os números em relação aos casos de AIDS no mundo batem vários recordes. Conforme, dados divulgados em 2005, pela Unaids, o mundo registraria 5 milhões de novas infecções, 3 milhões de mortos e um total de 40,3 milhões de pessoas infectadas pelo HIV. Em 2003, esse número era de 37,2 milhões.
O total de soropositivos no mundo cresce a cada ano. Atualmente a população afetada pelo vírus HIV é o dobro da que existia em 1995. Desde de 1981, a doença já matou 25 milhões de pessoas, o que a torna uma das epidemias mais trágicas registradas.
Segundo dados, de 1991 até 2007, o número de pessoas que foram infectadas pelo vírus HIV passou de 10 milhões para 33 milhões. Em 2007, o número de vítimas fatais ultrapassou 2,1 milhões. De 2006 para 2007, a Unaids estima em 2,5 milhões de novos infectados, o que corresponde 6.800 novos casos por dia.
Nenhum país está livre da AIDS. A África subsaariana é a região mais afetada, com 22,5 milhões, ou 61% do total de infectados, e com 76% das mortes registradas no mundo.
No Brasil, a Unaids e o Ministério da Saúde publicaram relatórios que explicitam que a doença está disseminada em todos os estados. Em 1996, os homossexuais e bissexuais, entre 13 e 24 anos, representavam 24,1% do total de casos da doença. Em 2007, a proporção subiu para 41% dos casos na mesma faixa etária.
Dados do Ministério da Saúde apontam que, entre jovens, o grupo feminino passou a ser o mais vulnerável a doença. Para cada 10 mulheres infectadas pelo vírus HIV, há apenas 6 homens. Em 1996, a proporção era de 14 homens infectados para uma mulher. De acordo com o Ministério da Saúde, dois fatores influenciaram essa evolução, são eles: dificuldade de acesso aos serviços de saúde e resistências culturais.
A tendência em nosso país é a queda de número de novos casos de infecção pelo vírus HIV. Em 2002, forma notificados 38.816 casos. Em 2006, 32.628, uma queda de 6 mil casos. Porém, esses dados não dispensam medidas preventivas em relação a essa doença, que ainda não tem cura.
O Relatório das Nações Unidas fez menção a situação da AIDS no Brasil, reconhecendo que o país consegue manter a epidemia em níveis considerados baixos.

Bibliografia auxiliar:
BALDESSIN, Anísio. AIDS: o que precisamos saber para prevenir e cuidar? Paulus: São Paulo, 2008.

sábado, 27 de novembro de 2010

ENTREVISTA
Realizada com pessoa que tem o vírus da HIV

1- Há quanto tempo você está com o vírus da HIV?
R- A aproximadamente 5 anos.

2- Como você descobriu que estava com o vírus da HIV?
R- Comecei a ter alguns sintomas e fui pesquisar, então vi que poderia ser Aids, pois além dos sintomas me relacionei com uma garota de programa quando morei fora do estado.

3- Qual foi a sua reação quando descobriu através destas suas pesquisas que você estava com o vírus da HIV?
R- No começo fiquei muito apavorado, fiquei sem saber o que fazer, mas me acalmei quando conversei com meus pais, então eles me acompanharam até o médico e até hoje continuam me acompanhando nas consultas e também nos exames.

4- Como foi para você realizar a primeira consulta médica?
R- Foi bastante difícil, estava com a ideia na minha cabeça que já morreria amanhã, mas o médico disse para mim me acalmar, então ele me explicou tudo sobre HIV e comecei a fazer uma tratamento com uma série de medicamentos.

5- Que tipo de medicamento você toma?
R- Tomo uma série de remédios, uma espécie de coquetel que estão me ajudando muito.

6- O que é (foi) mais difícil para você no tratamento da HIV?
R- Para mim, o pior nunca foram os medicamentos, nem as consultas e os exames, mas sim, o preconceito em que as pessoas tem por mim, quando saio na rua todos me olham mas não conversam comigo.

7- Você costuma freqüentar o médico por causa do tratamento?
R- Sim, freqüentemente realizo consultas com o mesmo médico que iniciei o meu tratamento, foi ele que constatou que eu estava com HIV, tenho muita confiança nele, me cuido muito tomo todos os medicamentos e cuido da minha saúda, sei que a Aids ainda não tem a sua cura mais tenho esperança que eu ainda vou me curar.

8- Como é o seu dia a dia? O vírus da HIV interfere no seu trabalho?
R- O vírus interfere sim, pois em alguns dias me sinto tão mal que nem consigo ir trabalhar, me sinto muito fraco e passo o dia em repouso, algumas vezes até preciso procurar o médico.
Sobre AIDS...
  • Você sabia... que os primeiro caso de Aids no Brasil foi notificado em 1980 em um homem bissexual.
  • Você sabia... que os Estados Unidos é um dos países mais afetados pelo vírus da Aids.
  • Você sabia... que várias crianças da Romênia fora infectadas pelo vírus da Aids por receberem transfusões de sangue não testado e por injeções com agulhas e seringas reutilizadas.
  • Você sabia...que o risco de se infectar com tranfusão de sangue nos países em dcesenvolvimento é muito maior, pelo fato que não dispõem de estrutura, tecnologia e nem pessoal para detectar a presença de anticorpos contra HIV no sangue que é destinado ao banco de sangue para ser utilizado em transfusões.
  • Você sabia... que os usuários de drogas injetáveis apresentam um alto risco de infecção pelo HIV, pelo fato de compartilharem agulhas, seringas...
  • Você sabia... que a infecção de HIV pode ser transmitida a uma mulher por meio da inseminação artificial, por isso para evitar essa infecção aconselha-se guardar o sêmen congelado.
  • Você sabia... que é possível transmitir a infecção do HIV pelo transplante de órgãos.
  • Você sabia... que a infecção por HIV na criança ocorre: através de contato com sangue contaminado, com o leite materno e durante o parto caso a mãe seja portadora do vírus.

Referência Bibliográfica:

RUBIO, Alfonso Delgado. 96 resposta sobre Aids. São Paulo, Editora Scipione, 1997.

O coquetel de medicamentos

O coquetel de medicamentos tem a função de controlar a multiplicação da doença e graças a eles a Aids tornou-se uma doença considerada crônica nos países mais desenvolvidos, e não mais uma sentença de morte.
O coquetel anti-AIDS permite que o portador do vírus possa ter uma vida quase normal, o tratamento é constituído a partir de uma terapia combinada previne o desenvolvimento das infecções, diminui a carga viral e aumenta a contagem de CD4. Segundo registros de pacientes que pararam de tomar o coquetel de medicamentos por até 14 meses não houve nenhuma agravação nas condições do víurs.
Os medicamentos anti-retrovirais também são bastante conhecidos e usados não somente em pessoas com o vírus da Aids mas também após uma exposição acidental de uma pessoa ao vírus da Aids. No Brasil é preconizado após acidentes de trabalho, quando médicos e enfermeiros ferem-se com uma agulha, objetos cortantes contaminados ou até mesmo com uma vítima de estupro.



Referências:

http://www.drauziovarella.com.br/

http://www.portalsaofrancisco.com.br
Sujeitos de transmissão da AIDS

No vírus da AIDS existian os "grupos de risco", estes, são assim chamados pois apresentavam maior risco de contrair este vírus. Vejamos quais eram os principais gupos de risco:
  • HOMOSSEXUAIS: relação sexual praticada entre homens aumenta o risco de contágio.
  • BISSEXUAIS: pessoas que tem relações sexuais com homens e mulheres, assim também se tornam passíveis de contágio, mas isso pelo fato de maior troca de parceiros.
  • HETEROSSEXUAIS: relações sexuais entre homens e mulheres com característica fisiológica e natural de sexualidade, mas podem trazer problemas de contágio a partir da prática de relação sexual com múltiplos parceiros .
  • TOXICÔMANOS: uso de drogas injetadas na veia torna este sujeito passivo de contaminação.
  • HEMOFÍLICOS: pessoas com deficiência nos fatores de coagulação do sangue, assim este estão sujeitos a hemorragias frequentes, por este motivo submetem-se a transfusões de sangue constantes, podendo assim receber sangue contaminado de outras pessoas.



Porcentagem de casos constatados por “grupos de risco”
(Pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde em 1998)

Homossexuais: 55%

Bissexuais: 31%

Toxicômanos: 9%

Hemofílicos: 1,5%

Outros: 3,5%

Referência Bibliográfica:

Ministério da Saúde http://portal.saude.gov.br/portal/saude/default.cfm

RIBEIRO, Gil Barreto. AIDS: Conhecer e evitar. São Paulo, Editora Santuário.
1988.

O surgimento da AIDS

Sabe-se que a AIDS é um problema sério e que não deve ser ignorado, bem pelo contrário deve ser tratado, pois a partir do seu surgimento os números de casos com pessoas portadoras do vírus aumenta.
Os primeiros registros de casos deste vírus foram realizados em 1981 nos Estados Unidos, mas acredita-se que este vírus já surgiu antes. Já no Brasil os primeiros casos foram diagnosticados em 1982 e revelados em 1983.
Segundo pesquisas realizadas em 1987 as mortes causadas pelo vírus da AIDS chagava a 57%, hoje não sabe-se ao certo o número de mortes causadas por este vírus, mas sabe-se que através dos medicamentos este vírus está mais controlado com relação ao número de mortes.


Referência Bibliográfica:
RIBEIRO, Gil Barreto. AIDS: Conhecer e evitar. São Paulo, Editora Santuário.
1988.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

As doenças venéreas, também conhecidas como DST (doenças sexualmente transmissíveis) são infecções transmitidas através de relações sexuais. Vírus, fungos, protozoários e bactérias são os principais agentes causadores destes tipos de moléstias.

Sífilis

O agente causador da sífilis é uma bactéria conhecida como Treponema pallidum. No início, a doença ataca as vias urinárias e genitais, podendo, caso não tratada, espalhar-se para o sistema cardiovascular e nervoso. Gerando uma infecção generalizada, pode levar o doente a morte. Nas mulheres doentes, o aborto e o parto prematuro são algumas das conseqüências.

Gonorréia

Está doença ocorre após o contato com a bactéria conhecida por Neisseria gonorrheae. Causa uma grave inflamação na uretra e, quando não tratada, pode espalhar-se pelo sistema genital, vias urinárias, reto e articulações. Se não tratada corretamente, a doença se desenvolve, podendo levar o doente a outros problemas como, meningite, problemas cardíacos e artrite.

Clamídia

A bactéria Chlamydia trachomatis é o agente causador da doença. Ela ataca os canais urinários e sistema genital, causando inflamação nestas áreas. Se não tratada, pode chegar a uma infecção crônica, gerando a infertilidade no homem. Em mulheres, as complicações também são graves: infertilidade, dores pélvicas, formação de abscessos, entre outras complicações.

Tricomona
Esta doença é causada por um protozoário do gênero Trichomonas Donne. Este protozoário pode instalar-se nos sistemas genital e digestivo. Provoca quadros inflamatórios na uretra dos homens e no canal vaginal das mulheres. Embora não acarrete complicações mais sérias em sua fase evolutiva, a doença pode facilitar a disseminação da infecção por HIV.

Candidíase

Esta doença é uma das causas mais comuns de infecção genital. Os sintomas são coceira, ardor e corrimento vaginal semelhante à nata do leite. É mais comum em mulheres, causando inchaço e vermelhidão no órgão sexual feminino. As lesões podem se espalhar pela virilha. Apesar do mais comum ser a transmissão via relação sexual, existem outros fatores que colaboram para isso: uso de anticoncepcionais, antibióticos, obesidade, diabetes melitus, gravidez e uso de roupas justas. O principal agente da doença é o fungo Candida albicans.


http://www.suapesquisa.com/dst/

segunda-feira, 22 de novembro de 2010



Tratamentos e medicamentos da AIDS


A AIDS é uma doença que ainda não tem cura, mas os tratamentos existem e são um eficiente controle dessa doença. Pessoas que portam o vírus HIV devem procurar um médico para se tratarem através de medicamentos que ajudam a controlar a doença, mas infelizmente ainda não curar, mas a esperança de cura ainda existe pois a nossa medicina evolui a cada dia e com certeza estão em busca de algum medicamento para a sua cura.

Os medicamentos existentes hoje para o controle da AIDS melhora a qualidade de vida do paciente, aumentando a sua sobrevivência. O medicamento mais utilizado atualmente é o chamado AZT (zidovudina) que é um bloqueador de transcriptase reversa, este medicamento impede a reprodução do vírus da AIDS quando ainda se encontra em sua fase inicial. Ainda existem outros medicamentos usados no tratamento da AIDS como: DDI (didanosina), DDC (zalcitabina), 3TC (amividina) e D4T (estavudina). Estes medicamentos são bastante eficazes no controle do vírus HIV, mas provocam efeitos colaterais nos rins, fígado e sistema imunológico dos pacientes.
Cientistas da área da medicina trabalham em busca de uma vacina contra a AIDS. Mas ainda estão com dificuldade, pois o vírus HIV possui uma capacidade de mutação extremamente grande o que dificulta ainda mais o trabalho dos cientistas no desenvolvimento desta vacina.


Diagnóstico


O diagnostico da AIDS é realizado através de um teste que indica se a pessoa cria ou não anticorpos para o vírus do HIV.
Quando uma pessoa é infectada pelo HIV, seu organismo cria defesas ou anticorpos. A maioria das pessoas desenvolve esses anticorpos de duas a doze semanas após a infecção pelo HIV.


Bibliografia auxiliar:


http://www.sescmg.com.br/pagina/417/AIDS-Prevencao-e-cuidados.aspx

Tirando algumas das dúvidas mais frequentes

Trecho do livro AIDS: o que precisamos saber para prevenir e cuidar?

Beijo na boca passa AIDS?

O beijo nunca foi estabelecido como forma de infecção pelo HIV. O que pode preocupar são sangramentos que a pessoa soropositiva por ventura tiver na gengiva. Feridas secas não conseguem transmitir o vírus.

E a saliva?
A quantidade de HIV na saliva é muito pequena e, além disso, nela existem várias enzimas que protegem a boca de uma possível contaminação. Só há perigo de contaminação pelo HIV caso as duas pessoas tenham péssima higiene oral e sangramentos constantes na boca.
Uma pessoa que tem cuidados básicos com sua boca e costuma ir ao dentista não tem como transmitir o HIV através do beijo.

Qual o risco de se contaminar no vaso sanitário?
Essa preocupação não deve existir. É muito mais fácil se contaminar por várias outras doenças em banheiro sujo do que pelo vírus da AIDS.

Qual o risco no Dentista? E na acupuntura?
Todos os procedimentos de esterilização normalmente feitos num consultório dentário ou em um médico acupunturista são suficientes para eliminar o HIV.

Qual o perigo de se praticar sexo oral com uma pessoa contaminada pelo HIV?
No sexo oral, a pessoa ativa não transmite o HIV porque não é possível transmiti-lo através da saliva. Já quem recebe a ejaculação de uma pessoa soropositiva na boca corre o sério risco de se contaminar. A secreção que sai do pênis antes da ejaculação, por ser em pouca quantidade e conter um número menor de vírus, dificilmente é capaz de contaminar alguém.
O ideal é usar preservativo também durante o sexo oral. Caso contrário, não se estenda por muito tempo nesta prática. Use-a apenas como preliminar. Desse modo, o risco de contaminação torna-se menor.
Quando a mulher soropositiva recebe o sexo oral, a probabilidade do parceiro ser contaminado é menor, pois a secreção feminina apresenta menos quantidade de vírus do que a ejaculação masculina. No entanto, durante ou próximo ao período menstrual, deve-se evitar essa prática, pois o risco aumenta muito.
O problema maior para quem pratica o sexo oral é pegar outras doenças venéreas, como sífilis, gonorréia ou herpes. Se houver feridas no pênis, o risco de transmitir o HIV é maior. Praticar sexo oral implica correr algum risco, mas você diminui esse risco se evitar a ejaculação na boca, contato com feridas no pênis ou na vagina e contato durante ou próximo ao período menstrual.

O sangue contaminado pelo HIV entra em contato com outra pessoa. Qual o perigo nesse caso?
É muito pouco provável que aconteça o contagio em uma situação como essa. Se a pele da pessoa que não é soropositiva estiver íntegra, ela funciona como uma barreira eficaz contra o HIV.
Mas entrar em contato com o sangue de outra pessoa nunca é bom, soropositiva ou não. A possibilidade de contrair outras doenças como hepatite, por exemplo, é muito maior. Existem diversos tipos de microrganismos presentes na corrente sanguínea que são transmissíveis pelo sangue.
As pessoas fantasiam muito com a forma de contaminação. Ninguém se contamina por encostar-se em sangue com HIV. O vírus da aids precisa entrar na corrente sanguínea para contaminar alguém. Ou seja, para haver contaminação seria necessária uma grande quantidade de sangue caindo em cima de um corte profundo.

Quanto maior a carga viral no sangue, ,maior o risco de se transmitir o HIV?
Sim. Quem tem mais vírus pode transmiti-lo com mais facilidade. Isso não quer dizer que quem tem carga viral baixa ou indetectável não transmite o HIV, quer dizer que a probabilidade é menor.

Onde não se pega AIDS ?
Na piscina, no ônibus, no beijo social, em visitas aos hospitais, nos talheres, no sanitário, na convivência social, na picada de inseto, no assento, na escola.

Bibliografia:
BALDESSIN, Anísio. AIDS: o que precisamos saber para prevenir e cuidar? Paulus: São Paulo, 2008, p.19, 20, 21.

Formas de transmissão do HIV e prevenção

As principais formas de transmissão do HIV são: sexual (por relações homo e heterosexuais); sanguínea (em receptores de sangue ou hemoderivados); e perinatal (transmissão da mãe para filho durante gestação, parto, aleitamento materno). Além dessas formas que são mais freqüentes, existe a transmissão ocupacional (acidente de trabalho em profissionais da área da saúde).
A principal forma de transmissão do vírus da AIDS é a sexual. Portanto, a melhor forma de prevenção é o uso de preservativos. Além disso, outras maneiras de prevenção da AIDS são: a utilização de agulhas e seringas descartáveis em todos os procedimentos médicos e a esterilização de instrumentos cortantes, que entram em contato com o sangue, antes de seu uso em procedimentos médicos.

Bibliografia auxiliar:
BALDESSIN, Anísio. AIDS: o que precisamos saber para prevenir e cuidar? Paulus: São Paulo, 2008.
AIDS quer dizer:

S
índrome: conjunto de sinais e sintomas que se apresentam simultaneamente.
Imuno: refere-se ao sistema imunológico, quer dizer, o sistema de defesa do organismo contra as doenças.
Deficiência: indica falta ou carência de alguma coisa; no caso, refere-se ao enfraquecimento do sistema imunológico.
Adquirida: quer dizer que não é uma condição genética ou hereditária, mas sim que é adquirida depois da concepção, em conseqüência de ações especifica.

Vírus da AIDS


Vírus da AIDS


A AIDS ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida é uma doença infecto-contagiosa causada pelo vírus HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), que destrói os globos brancos, fazendo com que as pessoas percam as defesas naturais do corpo, de forma que o organismo vai se enfraquecendo aos poucos, ficando sujeito a uma serie de doenças.
A síndrome da AIDS é um conjunto de sinais e sintomas advindos da queda da taxa dos linfócitos CD4, células muito importantes na defesa imunológica do organismo. Quanto mais a doença progride, mais compromete o sistema imunológico e, conseqüentemente, a capacidade de o portador defender-se de infecções.

Sintomas

Os sintomas iniciais, são parecidos com os de uma virose, porem eles sintomas podem variar de acordo com a respota imunológica de cada individuo.
Os sintomas mais comuns são: febre constante, diarréia, manchas na pele (sarcoma de kaposi), perda de peso, calafrios, ínguas, dores de cabeça, de garganta e musculares, que surgem duas ou três semanas após a infecção.
E em fases mais avançadas, quando a resistência começa a cair, podem surgir doenças oportunistas como: tuberculose, pneumonia, meningite, toxoplasmose, candidíase, pneumonia, alguns tipos de câncer, problemas neurológicos, perda de memória, dificuldades de coordenação motora, etc.



Bibliografia auxiliar:


http://www.drauziovarella.com.br/Sintomas/263/aids

http://www.sescmg.com.br/pagina/417/AIDS-Prevencao-e-cuidados.aspx

domingo, 21 de novembro de 2010

História da AIDS

O vírus da AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) surgiu do cruzamento de dois outros vírus que são encontrados em macacos na África. Esse vírus chegou ao homem na forma do HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana).
A AIDS foi identificada no inicio dos anos 80.
O vírus do HIV vem da família dos retrovírus, que atacam as células de devesa do nosso organismo, o que propicia o aparecimento de infecções oportunas, ele é encontrado no sangue, no esperma, na secreção vaginal e até mesmo no leite materno de pessoas portadoras do vírus.
A proliferação do vírus do HIV deu-se inicio mais ou menos por volta do final da década de setenta e inicio dos anos oitenta, principalmente nas Américas e Europa ocidental, o vírus atingiam principalmente homens homossexuais, usuários de drogas injetáveis e receptores de derivados de sangue.
No continente africano o vírus atingiu números de contagio tão grande que era considerada uma epidemia, com padrão de transmissão sexual entre homens e mulheres.
O Centro de Controle de Doenças (CDS) alertavam a comunidade cientifica mundial desde 1981 para o aparecimento da AIDS.
A AIDS não é uma doença cujos sintomas sejam identificados logo após a sua transmissão, pode levar até cerca de 10 anos para que estes sintomas comecem a se manifestarem. O vírus do HIV começa então um processo de destruição dos glóbulos brancos (mecanismo de defesa do corpo) do organismo, fazendo com que as pessoas contaminadas fiquem desprotegidas o que facilita o contagio de outras doenças virais que podem complicar a saúde da pessoa.

BIBLIOGRAFIA AUXILIAR

http://www.sescmg.com.br/pagina/417/AIDS-Prevencao-e-cuidados.aspx
http://www.aborto.com.br/noticias/index.htm

Falando um pouco sobre Projeto de Aprendizagem...


Estamos desenvolvendo um Projeto de Aprendizagem, mas afinal o que é Projeto de Aprendizagem? É o mesmo que Projeto de Ensino? Muitos educadores se confundem quando falamos sobre este assunto.

Projeto de Ensino é quando a temática estudada parte do professor para o aluno. Este projeto não surge das curiosidades e necessidades dos alunos, mas sim do professor. Ou seja, não se dá oportunidade para o aluno poder escolher sobre algo que lhe interessa estudar. Não lhe cabe tomar decisões. Espera-se sua total submissão a regras impostas pelo sistema de ensino.

Projeto de Aprendizagem é quando a temática estudada surge das necessidades e curiosidades dos alunos. Este é um projeto realizado para APRENDER. E a partir do seu conhecimento prévio o aluno vai se movimentar, interagir com o desconhecido, ou com novas situações, para se apropriar do conhecimento, ou seja, existe construção de aprendizagem, de conhecimento.
Num Projeto de Aprendizagem, de quem são as dúvidas que irão gerar o projeto?
Bom, dos próprios estudantes, de suas dúvidas e indagações.

Vamos observar agora um quadro comparativo apresentado no livro "Aprendizes do futuro: as inovações começaram! que retrata a questão da diferenciação de Projeto de Ensino e Projeto de Aprendizagem.


Como se inicia um projeto para APRENDER?
Primeiramente devemos fazer um levantamento das certezas provisórias e das dúvidas temporárias dos alunos. E por que será temporárias? Pois através da pesquisa, da indagação, muitas dúvidas tornam-se certezas e certezas transformam-se em dúvidas, ou então geram outras dúvidas, que também são provisórias e temporárias. Inicia-se assim, as negociações, as trocas do processo de aprendizagem, onde a cada ideia, a cada descobeta os caminhos de busca e as ações do projeto são replanejadas.

Existem diferentes caminhos que podem levam à elaboração de um Projeto de Aprendizagem, e inventando e decidindo os alunos/autores vão ativar e sustentar sua motivação, sua curiosidade. Mas para tanto, os professores devem auxiliar os alunos para:
- Decidir critérios de julgamento sobre relevância em relação a determinado contexto.
- Buscar/localizar/selecionar/recolher informações.
- Definir/escolher/inventar procedimentos para testar a relevância das informações escolhidas em relação aos problemas e às questões formuladas.
- Organizar e comunicar o conhecimento construído.

"Estamos desenvolvendo um Projeto de Aprendizagem, construindo CONHECIMENTOS, através de pesquisas, indagações, discussões com colegas. Muitas dúvidas estão tornando-se certezas e certezas estão se transformando em dúvidas. Isso é muito bom, e nos motiva a cada vez APRENDER mais e mais."

Sugestão de leitura: "Aprendizes do futuro: as inovações começaram!

O início...

Na aula de Ciências Naturais e Currículo nos foi proposto que desenvolvêssemos uma pesquisa sobre um tema escolhido em aula. Nosso grupo por meio de uma escolha de interesse resolveu pesquisar, ou seja, investigar e refletir sobre o tema AIDS, enfatizando e tentando responder a seguinte problemática: “A AIDS é a pior DST?”

Somos cinco alunas do Curso de Pedagogia que estão propondo o desenvolvimento deste blog para apresentação deste trabalho. A metodologia utilizada pelo grupo e que também foi proposta pela professora foi desenvolver um projeto de aprendizagem, ou seja, o desenvolvimento de um trabalho em que a temática estudada surge das nossas necessidades e curiosidades.

Trabalharemos em torno de dúvidas recentes e certezas provisórias, que com o decorrer das postagens em nosso blog serão discutidas e investigadas.

Agora chegou a hora, vamos pesquisar muito, e então construir novas aprendizagens, através das nossas dúvidas recentes e de nossas certezas provisórias.

"A alegria em que se tem em pensar e aprender faz nos pensar e aprender ainda mais."

Projeto de Aprendizagem:

Alunas: Aline de Mello Pitombo, Kátia Regina Ertel, Suzane Letícia, Vanessa Bueno.

Descrição do projeto:

Tema: AIDS.

Título: “A AIDS é a pior DST?

Problemática do Projeto: A AIDS é realmente a pior DST (doença sexualmente transmissível)?

Foco da Pesquisa: Investigar um pouco sobre a história da AIDS, seus sintomas, transmissão, entre outros dados e quais são as outras DST mais comuns, realizando assim um comparativo entre elas, para a verificação de qual seria realmente a pior DST.

Dúvidas recentes:

* A AIDS é mesmo a pior DST?
* O que a AIDS causa ao sistema imunológico de um indivíduo?
* Existe realmente medicamentos eficazes para o tratamento da AIDS?

Certezas provisórias:

* A melhor maneira de evitar a transmissão do vírus da AIDS é a prevenção constante.
* A AIDS compromete o sistema imunológico dos indivíduos.

Planejamento:

Através da criação de um blog disponibilizaremos informações sobre o tema AIDS, utilizaremos este espaço na web como um local de discussão e reflexão sobre o mesmo.

Nosso planejamento:

- Discussão do grupo sobre o tema;

- Leituras de textos sobre Projeto de Aprendizagem;

- Estruturação e elaboração do Projeto de Aprendizagem;

- Criação e organização do layout do blog;

- Pesquisas de referências teóricos sobre o tema, para posteriormente elaborar post’s para o blog.

Divindo tarefas:

Aline de Mello Pitombo: organização do layout do blog e de pesquisas sobre o tema abordado no projeto de aprendizagem. Publicação de postagens.

Vanessa Bueno dos Passos Teixeira: criação do blog e de pesquisas sobre o tema abordado no projeto de aprendizagem. Publicação de postagens.

Kátia Regina Ertel: pesquisas sobre o tema abordado no projeto de aprendizagem. Publicação de postagens.

Suzane Letícia: pesquisas sobre o tema abordado no projeto de aprendizagem. Publicação de postagens.